segunda-feira, 11 de junho de 2012

Anabolizantes

Gregos consumiam testículos de carneiros como fonte de testosterona, africanos ingeriam plantas com efeitos que diminuem a fadiga, Vikings comiam fungos contra o cansaço. Há muito tempo que os anabolizantes estão presentes no cotidiano, e com certeza, não são frutos da modernidade. Porém desenvolvem-se a cada dia com fórmulas mais evoluídas e potentes.

Rebeca Gusmão é mais uma esportista que usou anabolizantes,
 em 2007
Os esteroides são conhecidos desde 1935, mas sua aplicação em práticas esportivas iniciou-se em 1954, com os russos. Entretanto o primeiro caso conhecido de doping ocorreu em 1865, quando Deutch usou substâncias para aumentar seu rendimento nas competições de natação.

Os anabolizantes são capazes de aumentar e potencializar as funções fisiológicas do organismo através de hormônios masculinos (andrógenos) ou femininos (estrógenos), por outro lado essas substãncias artificiais também proporcionam indesejáveis consequências, como a calvície, perda de crescimento, hipertrofia prostática, virilização em mulheres, aumento do colesterol, hipertensão, ginecomastia, impotência ou esterilidade, problemas nos tendões e ligamentes, mudanças no comportamento e outros.

Em competições o uso de anabolizantes é conhecido pelo doping, onde além de criar condições não saudáveis aos atletas também proporciona uma disputa anti-ética. Para evitar tal prática, em 1968, pela primeira vez houve a implantação de testes anti-dopins nos Jogos Olímpicos. E em 1999, fundou-se a World Anti-Doping Agency (WADA) para combater a prática, criando um código mundial anti-doping (CMAD) usado por grande parte de Federações Internacionais e pelo Comite Olímpico Internacional.

Lorena Moura

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